Por mais seguro que seja, viajar de avião sempre dá aquele friozinho na espinha quando está subindo, aterrissando ou quando passa por alguma turbulência. E isso é natural, afinal de contas, embora seja seguro, quando acontecem acidentes aéreos, as chances de sobrevivência são praticamente nulas.
E por causa dessa chance remota de sobrevivência, quando um avião com 92 passageiros à bordo desapareceu enquanto passava por cima do rio Amazonas, na década de 70, a polícia não fez muitos esforços para tentar encontrar sobreviventes e decretou que não havia nenhum, depois de 10 dias de buscas, mesmo sem encontrar a aeronave.
Mas o que parecia ser mais improvável aconteceu. Uma garota reapareceu, andando depois de alguns dias. A jovem em questão era Juliane Koepcke, uma garota que nasceu no Peru, mas de pais alemães.
Juliana embarcou no avião com a mãe, quando tinha 17 anos, com destino a Alemanha, para celebrar o Natal, na terra de seus pais. Durante a decolagem, o avião entrou em uma tempestade e acabou sendo atingido por um raio, que desestabilizou a aeronave, que acabou caindo minutos depois da decolagem.
Por incrível que pareça, a jovem se lembra de praticamente tudo o que aconteceu. Ela conta que se lembra de ter visto uma luz muito brilhante atingir o motor exterior do lado esquerdo e de sua mãe dizendo que era o fim.
O avião acabou se partindo em várias partes e despencou de uma altura de 3 km. Por sorte, o assento em que Juliana estava acabou sendo amortecido pela copa de algumas árvores e ela conseguiu sobreviver, apenas com uma clavícula quebrada e um olho inchado.
Por ser filha de um zoólogo e uma ornitóloga, a jovem sempre teve uma vivência muito próxima com a selva, o que colaborou para que ela conseguisse sobreviver nela até encontrar alguns lenhadores, que a socorreram.
À princípio, eles acharam que se tratava de um fantasma, mas depois que ela contou sua história, eles a levaram para a cidade mais próxima, que ficava a 7 horas de viagem de barco. Sua mãe, infelizmente, não resistiu aos ferimentos da queda e morreu.
Atualmente, Juliana, com 46 anos, segue os passos dos pais e trabalha como bióloga no Peru.
Fonte: Diário da Web
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Menina sobrevive a queda de avião e a 10 dias perdida na Amazônia
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