Foi-se o tempo em que as novelas da Globo se arrastavam por longos meses. Tramas como “Império” (2014), com 203 capítulos, ou “Amor à Vida” (2013), com 221, não terão mais vez. Uma nova norma do departamento de teledramaturgia diária da emissora, sob o comando de Silvio de Abreu, no que tange à duração de cada folhetim, foi colocada em vigência recentemente.
Segundo o jornalista Flávio Ricco, as produções das 18h, 19h e 20h deverão ter no mínimo 150 capítulos e, no máximo, 170. A variação dependerá da necessidade de cada história ou do desejo de cada autor. Os profissionais de roteiro da casa já trabalham nestas condições, considerando também eventualidades que influem nas tramas, como feriados e eventos esportivos.
Da mesma forma, as superséries – ou novelas das 23h – terão, impôrtoriamente, entre 60 e 80 capítulos. Para “Os Dias Eram Assim”, em exibição, estão previstos 88 episódios. Já as minisséries irão de 10 a 20. Anteriormente, a Globo apostou em projetos bastante longos para este gênero, casos de “Amazônia – De Galvez a Chico Mendes” (2007), com 55, e “Aquarela do Brasil” (2000), com 60.
Nos últimos cinco anos, “Meu Pedacinho de Chão” (2014) foi a menor novela das 18h, com 96 capítulos, e “Eta Mundo Bom!” (2016), a maior, com 190. Na faixa das 19h, “Haja Coração” (2016), com 138, e “Guerra dos Sexos” (2012) e “Rock Story” (2016), com 179. No horário das 21h, “Em Família” (2014) e “Babilônia” (2015) foram as menores, 143, e a já citada “Amor à Vida”, a maior.
Fonte: RD1