Quantcast
Channel: Tudo sobre Entretenimento - Boa Informação
Viewing all articles
Browse latest Browse all 20268

Alunas denunciam professor por assédio. Mas ele se defende dizendo que "errou a caixa de mensagem"

$
0
0


Assédio sexual é o conjunto de atos ou comportamentos, geralmente por parte de alguém em posição privilegiada, que ameaçam sexualmente outra pessoa. Essa atitude, que assustava alunas de uma escola na Bahia, é crime e pode levar à detenção de 1 a 2 anos.

As adolescentes – que estudavam na escola Djalma Pessoa, em Salvador – se uniram para denunciar um professor de geografia, que mandava mensagens imorais para elas, por assédio sexual.

O homem – que lecionava na escola até 2015 – adicionava suas alunas do Ensino Médio em seu perfil no Facebook e começava a conversar com elas através do chat da rede social. E após de pouco tempo, começavam os assédios.

Ele começava a conversa perguntando sobre atividades e médias escolares, após começavam os “elogios” que levavam ao assédio. Ele chamava as jovens de “tentação” e “delicia”, deixando-as constrangidas e sem resposta.

Muitas delas cortavam a conversa, mas as que resolviam reagir mau às palavras do “professor” eram hostilizadas e chamadas de exageradas pelo homem, que minimizava a situação.

Durante as conversas, ele também demonstrava se preocupar com a idade das alunas, mas é possível observar que ele continuava a abordagem com conotação sexual mesmo com as alunas que diziam ter 16 anos.

Com isso, utilizando screenshots das conversas como prova, as alunas se reuniram e resolveram denunciar o professor ao Ministério Público (MP), à Ordem dos Advogados do Brasil da Bahia (OAB/BA) e ao Ministério da Educação (MEC).

Primeiro, o professor declarou para ela que tinha deixado o Facebook aberto e que outra pessoa tinha escrito tudo aquilo. Mas após alternou seu argumento e detalhou que tinha errado a caixa de mensagem, o que fez com que ele tivesse mandado recados sexuais para as alunas, quando na verdade queria ter mandado para uma amiga e se desculpou.

Então, em 2015, após passar no exame da OAB como advogado, ele deixou a escola. Mas uma das alunas – que prefere não se identificar – afirma que o homem continua lecionando em outras instituições. Depois da divulgação dos screenshots feitos pelas estudantes na internet, o homem alternou o nome de seu perfil no Facebook.

A escola redigiu uma nota de posicionamento, após um pedido do veículo R7, que diz:

“O Sesi Bahia tomou conhecimento, nesta segunda-feira, 2 de janeiro de 2017, por meio das redes sociais, de suposto assédio praticado por professor de uma de suas escolas contra uma aluna. Diante da gravidade do assunto, o Sesi Bahia determinou a apuração imediata e a adoção de todas as providências cabíveis. O Sesi Bahia repudia incondicionalmente qualquer ato de desrespeito à pessoa e está integralmente comprometido com os valores estabelecidos no Código de Conduta Ética da entidade, que coíbe toda e qualquer prática de assédio, violência e desrespeito ao indivíduo”.

Esperamos que medidas cabíveis sejam tomadas e que esse “professor” seja responsabilizado pelos atos criminosos que cometeu. É muito importante denunciar os casos de assédio sexual, para que situações perigosas como essas parem de acontecer.

Foto: R7

CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK E RECEBA INFORMAÇÕES NO SEU FACE

Viewing all articles
Browse latest Browse all 20268

Trending Articles